terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PASTORAL


AS ESCOLHAS QUE MARCAM NOSSAS VIDAS
Estamos chegando ao final de mais um ano. Nesta ocasião quero refletir com a igreja acerca dos três pedidos que Alexandre, o Grande, Imperador grego, fez antes de morrer.
Diz a história que à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos: primeiro, que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época; segundo, que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e terceiro, que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Então, Alexandre explicou:
Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte; Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem; Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
            Essa história nos faz lembrar as escolhas que fazemos ao longo da vida. Nem tudo pelo que nos esforçamos e lutamos, realmente produzem verdadeiros lucros. É lamentável chegar ao final de um período de tempo ou até mesmo ao final da vida e constatar que estamos de mãos abanando, que os bens aqui conquistados, aqui ficam e que a morte põe fim a todos os planos humanos. O Imperador Alexandre morreu com pouco mais de trinta anos e lamentou não ter feito escolhas permanentes.
            A Bíblia nos orienta a juntarmos tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não corroem (Mt 6:20). Que possamos no ano que se inicia considerarmos essa história e essa verdade bíblica, para que nossa vida seja marcada de boas escolhas, a fim que seus resultados ultrapassem a efemeridade de nossas vidas aqui na terra. Pense nisso e FELIZ 2011!

*Pr. Edivaldo Rocha

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