sábado, 13 de agosto de 2011

MÊS DA ADOJOVEM SIÃO 2011 - PASTORAL 21/08/2011

QUEM DEVE LUTAR?

A Indústria Cinematográfica ao retratar contextos de guerras e conflitos civis mostra que o alistamento para compor as linhas de frente é feito por adolescentes e jovens, na maioria das vezes sem qualquer experiência de batalha.
Essa imagem que o Cinema retrata em suas produções reflete que em tempos difíceis a mão de obra juvenil é a mais requisitada.
Esse fenômeno histórico tende a se repetir no contexto da Igreja de Jesus. Quando a Bíblia relata que vivemos tempos em que o Inimigo de nossas almas peleja contra nós, o que fazemos? Recrutamos os mais novos na fé, alegando que a força é dos jovens.
Chega um momento em que parece ser natural decretarmos a nossa aposentadoria do Reino de Deus, deixando a responsabilidade da propagação e manutenção do Evangelho, muitas vezes nas mãos de novos convertidos. Defendemos os argumentos que já fizemos o suficiente, que a vez agora é de outros, que não temos mais condições, dentre outras alegações. Contudo, nos esquecemos que experiência e força são duas coisas distintas e que nem sempre vencemos as batalhas com o simples uso da força, mas com estratégias eficientes.
No fim das contas, percebemos que o estabelecimento do Reino de Deus se dá mediante a junção de dois elementos sobre a nossa responsabilidade: a força dos mais jovens e a experiência dos mais vividos. Quando não atentamos para isso, amargamos inúmeros fracassos.
Pr. Edivaldo Rocha

MÊS DA ADOJOVEM SIÃO 2011- PASTORAL 14/08/2011


INIMIGOS DECLARADOS

Temos por lutas passado, umas temíveis, cruéis; Mas o Senhor tem livrado delas seus servos fiéis. Força e poder nos tem dado; Ele nos tem sustentado, Dando-nos sua mão, vida de paz, perdão, salvação!
Sim, Deus é por nós! Quem nos vencerá? Dar-nos-à poder real; Deus nos guardará. Defender-nos-á, livrará do mal; Vamos, irmãos, cantar, Nosso Senhor louvar, exaltar!” (454cc)

A primeira estrofe e estribilho do hino 454 do Cantor Cristão nos dão um breve panorama da vida cristã quando afirma que passamos por constantes lutas. Mas não só isso, esses versos também nos declaram que Deus está sempre ao nosso lado.
A inspiração do compositor teve como base o capítulo oito da carta de Paulo aos Romanos, do qual destacamos, nesta ocasião, apenas a segunda parte do verso 31 que diz:
Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
É certo que essa passagem nos inspira a confiar sempre na provisão de Deus. Porém, muitos a tem usado como se pelo fato de Deus estar conosco, ninguém teria coragem de vir contra nós. Isso é um equívoco.
O trecho que narra “quem será contra nós?” não quer dizer que não teremos inimigos por estarmos com Deus, mas que com Deus, temos a certeza da vitória.
E quem será contra nós? A resposta é fácil: todos aqueles que também são contra Deus. E entre esses, podemos contar os inimigos declarados deste mundo corrupto e todas as potestades do mal, conforme o verso12 de Efésios 6 nos previne.
Diante de tudo isso, não temos como deixar de constatar que o crente precisa estar alerta aos perigos que o cercam, pois os inimigos estão à espreita e isso é uma certeza. Contudo, nós dispomos de uma certeza ainda maior:
Deus é por nós e com ele seremos mais que vencedores!

Pr. Edivaldo Rocha

MÊS DA ADOJOVEM - PASTORAL 07/08/2011


SOLDADOS PRONTOS PARA BATALHA
“Estai, pois, firmes” (Ef 6:14a)
Este ano escolhemos como tema e divisa do mês da Adojovem o título e o subtítulo acima.
Resgatamos essa temática, pois sabemos que a vida do crente é marcada por inúmeras batalhas, tanto no campo material como no espiritual. As do campo físico-material são resolvidas, na maioria das vezes, com medidas físicas e materiais. Porém, as batalhas da esfera espiritual só poderão ser vencidas com armas espirituais. E nesse sentido, o apóstolo Paulo no oferece uma preciosa lição.
Na Carta aos Efésios (6:10-19), o servo do Senhor fala acerca da Armadura de Deus composta pela Couraça de Justiça, pelo Cinto da Verdade, pelos Sapatos que preparam o Evangelho da paz, pelo Escudo da Fé, o Capacete da Salvação e a Espada do Espírito.
Todos esses elementos são indispensáveis para vencermos as batalhas espirituais e em muitos casos as materiais também. Todavia, o simples vestir desses aparatos não é suficiente para vitória, é imprescindível seguirmos com precisão o manual de instrução que é a própria Bíblia. E ela nos diz a partir do verso dez que precisamos primeiramente nos fortalecer no Senhor (v.10); e seguida, nos revestir da armadura (v. 11); identificar o inimigo (v.12); não desfalecer (v.13); orar (v.18); e o que considero mais significativo de tudo isso, estar firme (v14).
Destaco a firmeza, pois a falta dela na oração, no manuseio de qualquer aparato de guerra ou até mesmo no uso da Armadura de Deus deixará o Soldado de Deus vulnerável aos ataques do inimigo. Logo, o soldado que quer vencer a batalha precisará estar atento à tríade composta pelo uso da Armadura de Deus, pela leitura do seu manual de instruções que é a Bíblia e pela postura firme no Exército Celestial. “Estais, pois, firmes”!
Pr. Edivaldo Rocha

domingo, 7 de agosto de 2011

MÊS DA ADOJOVEM 2011 -EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO ESPIRITUAL


ESTAIS, POIS FIRMES!
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO ESPIRITUAL
*Pr. Edivaldo Rocha

Panoramicamente, a carta de Paulo aos Efésios apresenta uma estrutura em que aponta os alicerces da fé: fala da redenção que encontramos em Cristo Jesus, a qual põe abaixo todo pecado e abre o Reino de Deus aos gentios, de modo a nos unir em ma só fé, em santidade e em amor. Em seguida, apóstolo fala dos deveres familiares e comunitários que essa fé santificada deve promover na vida daqueles que são renovados em Jesus.
Paulo antes de concluir fala aos cristãos que se encontravam na cidade de Êfeso que além da manutenção das doutrinas básicas do Evangelho, o crente precisaria estar atento a mais uma realidade que cerca a cada um de nós: as batalhas espirituais.
Hoje há muitas pessoas que menosprezam esse aspecto da vida cristã e por vezes são surpreendidos com situações das quais nunca pensaram existir. Essa talvez seja uma das estratégias do inimigo para nos pegar desprevenidos: ele tenta por em nossa cabeça a ideia que não há perigo. Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer que o inimigo não existe? Então para que se defender se não quem ataque? Lembrem-se que a surpresa também é uma tática de guerra.
O final da Carta aos Efésios (6:10-20) fala de uma armadura que todo crente precisa usar: a Armadura de Deus.
Vimos ainda pouco a propaganda publicitária do Tribunal Superior do Trabalho a qual apresentou Devaldo dos Santos, um trabalhador da construção civil, dando um testemunho. Ele narrou que em um certo dia estava no alto de um prédio em construção a fazer algo que fazia com extrema destreza há muito anos. Sem saber como, pisou em falso em uma determinada parte do local, onde estava e... E no final do dia compartilhou com sua esposa que se não estivesse usando o devido material de proteção, naquela noite ele não voltaria para casa, pois teria caído do alto do prédio (http://www.youtube.com/watch?v=ZN8b5TMVHio).

A legislação trabalhista de nosso país é bem rígida, principalmente na área da construção civil. É claro que toda área de trabalho possui a sua regulamentação quanto ao uso do EPI (equipamento de proteção individual) e do EPC (equipamento de proteção coletiva). Há muitos empregadores que são omissos em oferecer o material apropriado para seus funcionários, pois EPI não é barato. Por outro lado, há empregadores que oferecem os materiais apropriados e têm que obrigar seus funcionários a usarem, pois não são poucos trabalhadores que dizem que preferem trabalhar sem eles, alegando incomodo e retardo na execução do serviço.
Por mais que haja omissão por parte dos patrões e negligência por parte de muitos funcionários, os equipamentos de proteção são indispensáveis para a segurança de um ambiente de trabalho.
Deus não é negligente como muitos patrões que vemos por ai. Muito pelo contrário, ele é o que mais zela pela saúde física e espiritual de seus trabalhadores. Contudo, há inúmeros trabalhadores da ceara do Senhor que teimam em não usar o “EPE – Equipamento de Proteção Espiritual”.
O EPE é a Armadura de Deus.
Como qualquer outro equipamento de proteção, a Armadura de Deus não deve ser usada de qualquer maneira. Há protocolos a serem obedecidos. É por isso que o apóstolo Paulo introduziu a Carta aos Efésios, falando das coisas básicas do Evangelho, passando para sua aplicabilidade no âmbito familiar e social, para então, falar de coisas bem maiores que temos que enfrentar.
Meus queridos Irmãos, muitos hoje não querem usar a Armadura de Deus, porque não querem pagar o preço: o preço da fé; o preço da santidade; o preço do testemunho; o preço da comunhão; o preço da evangelização; o preço da consagração. O problema é quando surgem as crises espirituais; quando o inimigo tenta nos atingir com seus dardos inflamados.
Têm muitos crentes que deixam de usar a Armadura de Deus por acharem que não mais necessário. Vocês acham que se aquele trabalhador da construção civil, protagonista daquela campanha publicitária, não usasse seus equipamentos de proteção, ele estaria no fim daquele dia junto com seus parentes? Não, ele não estaria lá.
Certo dia, assisti a um filme de ação em que um gangster entrou em uma boate para resolver alguns negócios, deixando na porta da boate um de seus capangas para montar guarda. Passado não muito tempo o capanga saiu da porta da boate e adentrou na mesma. Quando seu chefe viu que ele não estava vigiando a porta foi ao encontro dele e perguntou por que o capanga estava fora de seu posto. O capanga disse que não havia necessidade de vigiar a porta, pois não havia ninguém ali nos arredores. Então o gangster disse: — se pago a você para vigiar e você diz que não é preciso vigiar, logo eu não preciso dos seus serviços, não é verdade? (Filme Kill Bill).
Contei esse trecho do filme para dizer para vocês que se não houvesse necessidade de usarmos uma armadura, Deus não nos mandaria usar. Se não houvesse necessidade de vigiar, a Bíblia não nos diria “sede sóbrios e vigilantes, porque o inimigo anda em derredor” (1Pe 5:8)
Se na Carta de Paulo aos Efésios 6:11, Deus diz: Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” é justamente pelo fato de ser necessário. E diante dessa necessidade há um preço a ser pago.
Ainda no capítulo seis, verso quatorze, o apóstolo nos convida a não só usarmos a Armadura de Deus, e sim usarmos com firmeza: com firmeza na oração, firmeza na fé, firmeza na comunhão, firmeza na evangelização, firmeza no testemunho, firmeza na santidade, a fim de quando chegar o dia mal, nós possamos resistir.
“Estais, pois, firmes” (Ef 6:14)
Este mês, temos esse trecho da Bíblia como Divisa. Não somente para cumprir tabela, mas para trazer a nossa memória “aquilo que pode nos trazer proteção e espiritual e física”. Que Deus nos ajude a vivermos a sua palavra