*Pr. Edivaldo Rocha
Santificação é o processo contínuo e
sempre crescente que acontece na vida do crente desde o momento da conversão
até a consumação dos seus dias aqui na terra. Em outras palavras, é o período
intermediário entre a conversão e a consumação da salvação na vida daquele que
um dia aceitou a Cristo Jesus como seu salvador.
A
palavra Santo designa duas coisas
básicas: a primeira é uma vida piedosa; e a segunda diz respeito a uma vida
separada. Santo é aquele que foi separado por Deus para viver uma vida piedosa.
E quando pensamos desta maneira, não temos como deixar de refletir que o
cristão foi feito santo não porque vive uma vida sem pecados, mas porque vive a
sua vida para a glória de Deus.
É essa
noção que deve permear toda a nossa existência, pois quando deixamos de
considerar a santidade necessária a todo aquele que é nascido de Deus,
começamos a relativizar os valores e princípios divinos e a comprometer a saúde
espiritual do nosso corpo.
Por outro lado, quando nos entregamos verdadeiramente a
Deus, entendemos que ser santo (ou seja, ser piedoso e separado) é
pré-requisito para uma comunhão com Deus. As Escrituras nos atestam isso quando
destaca: “porque o SENHOR, teu Deus, anda
no meio do teu acampamento, [...] por isso, teu acampamento será santo, para
que ele não veja coisa impura em ti e se afaste de ti” Dt 23:14. Na carta
aos Hebreus 12:14, temos a seguinte recomendação: “Procurai viver em paz com todos e em santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor”.
Se pretendermos nos encontrar com o Senhor em nosso
caminhar diário e se almejamos que ele venha nos resgatar no dia do juízo,
santidade é algo deve ser evidente em nossas vidas.
Sei que hoje a igreja de Cristo vive uma crise de valores
e princípios nunca vista antes. E é em meio a essa crise que os verdadeiros
adoradores de Deus precisam se destacar. É em meio a essa crise de consciência
cristã que os verdadeiros servos de Jesus precisam mostrar para que estão aqui.
Não somos a favor de fanatismos ou comportamentos e práticas que beiram à
insanidade. Mas somos defensores de uma postura verdadeiramente cristã pautada
na Palavra de Deus e que se reflete em vidas consagradas ao Senhor.
Em nossos dias, talvez, alguns dirão que o termo santidade está fora de contexto; está
fora de moda; não se aplica aos padrões da “igreja moderna”. Talvez alguns
possam até dizer que esse negócio de santidade
é coisa de antigamente; é coisa de outras gerações que se empenhavam em
reprimir a liberdade dos mais jovens. Creio que muitos poderão chamar nosso
discurso de antiquado; de quadrado. Contudo, continuo preferindo voltar os meus
olhos para o que diz a Palavra: e ela continua a afirmar que “sem santidade, ninguém verá ao Senhor” Hb
12:14b.
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